Como a sociedade pode ser mais inclusiva com pessoas com deficiência motora?

Deficiências motoras são condições físicas que impedem ou dificultam o movimento do corpo. Esse é o segundo tipo de deficiência mais comum no Brasil, só perdendo para a visual – segundo o IBGE de 2010.
Pessoas nesse quadro podem encontrar dificuldades para conviver em sociedade, visto que, geralmente, equipamentos, atividades, objetos e meios de transporte não são pensados/projetados levando em conta as deficiências. Como então poderíamos melhorar isso?

Políticas Públicas
O poder executivo formula políticas públicas e ações afirmativas voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência. Essas políticas e ações garantem a execução dos direitos. Elas devem ser elaboradas em cima de pesquisas feitas com o grupo a quem se destina a política, isto é, levando em conta as demandas e opiniões do grupo.
Um exemplo de política pública é o programa curitibano Acesso, que oferece transporte público adaptado para que portadores de deficiência tenham acesso a tratamento médico.

Convivência e respeito no dia a dia
Tratar bem as pessoas com deficiência e levar em consideração suas “diferenças” é fundamental. Não subestime nem superestime as dificuldades delas. Se estiver em dúvida sobre como agir, pergunte, com delicadeza, diretamente à pessoa, e não a seus acompanhantes ou intérpretes.

No caso de um cadeirante, por exemplo, é incômodo para ele ficar olhando para cima por muito tempo. Se for conversar com a pessoa por mais de alguns minutos, sente-se para que vocês fiquem de frente a frente. A cadeira é parte do espaço corporal da pessoa. Portanto, não se apoie nela como se fosse uma cadeira comum. Lembre-se de jamais movimentar a cadeira sem pedir permissão para seu dono antes.

Outro exemplo são as pessoas com paralisia cerebral. Essas possuem uma lesão que aconteceu antes, durante ou após seu nascimento. Respeite o ritmo delas e seja atencioso ao ouvi-las. Se não entender, peça, educadamente, que a pessoa repita. Não é legal fingir que entendeu, afinal, a comunicação deve acontecer.

Essas são apenas algumas dicas. Não deixe de sempre se informar a respeito de como tratar pessoas com as mais variadas deficiências. É comum, nos primeiros contatos com esses casos, não saber como tratá-los, mas esteja disposto a melhorar a forma que você interage quando seus deslizes forem corrigidos.

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