Já esteve em uma situação em que não sabia qual termo utilizar ao retratar ou conversar com uma pessoa com deficiência?

Isso deve-se ao fato de que o tratamento para com essas pessoas foi historicamente marginalizado, levando-as a uma condição de fragilidade que ia além de suas condições físicas ou mentais.

A linguagem, que não fica alheia a essas questões, serviu, durante muito tempo, para reforçar preconceitos. No entanto, recentemente, houve um esforço para reduzir os impactos na linguagem e para que ela servisse, na verdade, como um instrumento de transformação social, evidenciando formas de produzir uma linguagem mais inclusiva.

Quer entender mais sobre o assunto? Continue com a gente.

 

Linguagem Inclusiva

A linguagem inclusiva possui o objetivo de estabelecer um sistema de comunicação que não exclua um grupo social, tendo em vista que ela, atualmente, reforça a exclusão de minorias sociais.

A ideia é fazer da linguagem um instrumento de valorização e respeito à diversidade e não o contrário. Atentando para sobre como por meio dela podemos propor uma reflexão sobre questões importantes para a sociedade.

Por isso, saiba como adequar sua comunicação com as pessoas com deficiência. Isso pode melhorar suas relações pessoais e fazer com que você tenha mais empatia com o próximo. Faça sua parte! 

 

Quais termos corretos e inadequados?

É muito comum utilizar termos que são inadequados para se tratar de pessoas com deficiência, como:

  • Deficiente;
  • Portador de Deficiência;
  • Aleijado;
  • Pessoa Especial;
  • Excepcional;
  • Etc.

Os termos acima foram descartados por reduzir pessoas a uma única característica. Foi pensando nisso que, em 2006, em uma Conferência da ONU, o termo “Pessoa com Deficiência” foi escolhido pelas próprias pessoas que possuem deficiência para se referir às mesmas de uma maneira mais respeitosa, podendo ser utilizado para se referir a questões físicas e mentais.

A comunicação é um reflexo do preconceito e, por isso, a língua deve se adaptar e mudar com o objetivo de superar essas barreiras e ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva.

É preciso superar a noção que relaciona deficiência com doença ou castigo e lembrar que antes de tudo, existe uma Pessoa.

Sabemos que não é fácil abandonar algumas tradições, mas já mudamos tanto, não é mesmo?! Que tal adicionar mais uma mudança positiva para 2023?

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